Termos importantes utilizados no atlas

A

Acéfalo – do grego A(n), sem, ausência e Kephal, cabeça. Que não tem cabeça.

Acidente – do latim Ad, junto, Cad(ere)/-cid(ere), queda; Nte(m), que faz, que ocorre. Fato
imprevisto ou doença que ocorre derrepente, tal como acidente vascular cerebral, ataque
isquêmico transitório.


Acme – do grego Akme, ponta, extremo. Período de maior intensidade de uma doença.

Acrocentrico – do grego Acros, extremidade. Normalmente este termo é utilizado para
cromossomas que apresentam um centrômero localizado numa das extremidades. Seriam
denominados de cromossomos acrocêntricos.

Acromático – do grego A, negação e Cromatos, cor. Sem cor. Pessoa que não consegue ver
cores. No entanto, em citologia existe este termo derivado da palavra grega Acros,
extremidade. Neste último sentido ambem refere-se ao fuso acromático ou fuso mitótico que
é uma estrutura celular efémera, constituída por microtúbulos que permitem o deslocamento
dos cromossomas durante a divisão celular.


Actina – do grego Aktīn(ο), raio, com filamentos e Īn(a), substância. Termo utilizado por
SzentGyörgyi, em 1942, pelo aspecto filamentoso. É uma proteína constituinte dos filamentos
finos ou microfilamentos, um dos componentes fundamentais do citoesqueleto das células
eucariotas. Esta proteína forma os microfilamentos finos (miofilamentos) presentes no
sarcômero da célula muscular.


Acústico – do grego Akustykós, auditivo, acústico e Akoamai, ouvir.
Adenohipófise – do grego Aden, glândula, Hypo, abaixo e Physis, sulco de crescimento. Esta
palavra foi criada por Berblinger em 1932.
Aderência – do latim Adherentia, adesão. Ad, perto de, e Hoerere, grudar.


Adesão – do latim Ad, para, e Hoerere, agarrar, grudar.


Adrenal – do latim Ad, perto e Ren, rim. Termo usado por Aristóteles para as glândulas
situadas junto ao rim de ovelhas (na realidade, linfonodos aórtico-renais). No homem, estas
glândulas foram aparentemente descritas por Bartolommeo Eustáchio, em 1563. O termo
utilizado na nomina anatômica para essa glândula é suprarrenal.

Adrenalina – do latim Ad, ao lado de; Ren, rim, e a terminação Ina para indicar princípio ativo,
substância ativa, da glândula suprarrenal. Este termo foi criado pelos pesquisadores britânicos
George Oliver (1841-1915) e Edward Sharpey-Schafer (1850-1935), os quais demonstraram,
em 1895, que a injeção intravenosa do extrato de glândulas suprarrenais produzia contração
das artérias, aceleração do ritmo cardíaco e aumento da pressão arterial. Nos Estados Unidos,
em 1899, John Jacob Abel (1857-1938), da Johns Hopkins Medical School isolou a mesma
substância e denominou-a “epinefrina” do grego: epi, em cima, sobre + nephros, rim.


Aferente – do latim Afferre, trazer para, Ad, perto e Ferre, trazer. Quer dizer o que leva para
dentro, ou junto de. Em anatomia e fisiologia refere-se ao movimento em direção a um centro
de referência.


Agenesia – do grego A(n) não e Genne, que gera, que forma. Que não se forma.
Algesia – do grego Algíā, dor.


Amidgalóide – do grego Amygdalé, amêndoa e Oidés, forma de. Dá nome a um dos núcleos da
base do cérebro, com forma de amêndoa, junto à cauda do núcleo caudado. Em latim, o
correspondente é Tonsilla.


Amielínico – do grego A(n), sem; Myel(o) medula e īn(a), substância química. Refere-se a
axônios que não apresentam bainha de mielina.
Amigdala – do grego, Amygdalè, amêndoa. O termo apareceu com os tradutores de Avicena,
para designar estruturas semelhantes a amêndoas.


Anastomose – do grego Ana, através de, e Stoma, boca, entrada. Ligação por meio de uma
boca. A primeira menção das junções tubulares boca a boca foi utilizada por Erasístrato, que
utilizou o termo sinanastomosis para se referir as pretensas junções arteriovenosas. Deve-se
preferir utilizar esse termo em relação aos vasos sanguíneos.


Anatomia – do grego Anatomichós, cortado, dissecado, Ana, através de, Temo, cortar e
Anatome, Corte, secção. As primeiras dissecções anatômicas para fins científicos parecem ter
sido realizadas pelos gregos. Hipócrates, Erasístrato e Herófilo tornaram a anatomia um dos
campos de estudo da medicina. André Vesálios é considerado o pai da anatomia moderna
devido ao magnífico livro “De Humani Corporis Fábrica”. Inicialmente considerada apenas uma
técnica para estudar o corpo humano, a anatomia logo passou a designar o método e
finalmente a ciência geral da estrutura.


Anencefalia – do grego An, sem, Enkephalos, encéfalo. A anencefalia consiste em malformação
do tubo neural acontecida entre o 16° e o 26° dia de gestação, caracterizada pela ausência
parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de fechamento do tubo neural
durante a formação embrionária. Esta é a malformação fetal mais frequentemente relatada
pela medicina.

Aneurisma – do grego Ana, através, parte de e Eurys, grande, largo. Aneurisma é uma
patologia provocada pela dilatação segmentar, de formato variável, de uma parte do vaso,
geralmente arterial (artéria) ou menos frequentemente venoso (veia).


Aparelho – do latim Apparatus, preparação, apetrecho, máquina. Utilizado inicialmente para
designar apenas um conjunto ou uma coleção de instrumentos para determinado fim, passou
depois a nomear estruturas ou órgãos com a mesma finalidade. Tem como sinônimo o termo
grego Systema. No entanto, em anatomia sistema não é sinônimo de aparelho, pois este
último abrange um conjunto de órgãos e estruturas que atuam em combinação para realizar
uma função, assim, podemos designar aparelho locomotor abrangendo os sistemas, muscular,
articular e esquelético.


Aqueduto – do latim Aqua, água, Ductus, condução, Ducere, conduzir, guiar. Em anatomia o
termo é utilizado para uma passagem através de certa estrutura para conduzir liquido claro.
Na Roma antiga os aquedutos eram engenhosos projetos de transporte de água potável, de
especial importância para o suprimento de banhos e decisivos para higiene pública. Eram
grandes extensões de encanamentos elevados que traziam água de rios vizinhos.


Aracnóide – do grego Arachnè, aranha, ou sua teia, e Eidos, semelhante. O termo foi aplicado á
meninge entre a dura-máter e a pia-máter em 1664, por Fredeick Ruysch, anatomista
holandês.


Arquencéfalo – do grego Arkh, começo, elemento inicial e EnKephal(o), interior da cabeça.
Termo utilizado em neuroanatomia e na formação do sistema nervoso. No arquencéfalo
distinguem-se inicialmente três dilatações, que são as vesículas encefálicas primordiais
denominadas: prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Com o subsequente
desenvolvimento do embrião, o prosencéfalo dá origem a duas vesículas, telencéfalo e
diencéfalo.


Arteriosclerose – do grego Era, ar; Terein, conservar; Skleros, duro, e Ose, estado.
Endurecimento dos tubos que conduzem ar ou “artérias”.


Astrócito – do grego Ástron, astro, estrela e Kyto, célula. Célula da neuroglia de origem
ectodérmica com prolongamentos citoplásmicos fibrosos que lhe dão o aspecto de uma
estrela.


Astroglia – do grego Ástron, astro e Glia, cola. Conjunto de células com aspecto estrelado
presentes na glía nervosa (neuroglia).


Atlas – do grego Atlas, eu sustento. Gigante mitológico de força descomunal, filho de Iápeto e
Climene, que após a derrota dos Titãs para os Deuses foi condenado, por Júpiter, a sustentar o
mundo nos ombros, sendo esta a imagem do Titã que esta perpetrada por muitos escultores.
Na anatomia nomeia a primeira vértebra cervical que, por analogia sustenta a cabeça. Galeno
chamava esta vértebra de Protospondio (do grego Protos, primeiro e Spondylos, espinha,
vértebra). Foi apenas na época de Vesálio (1540) que se passou a denominar Atlas a primeira
vértebra cervical.

Axis – do latim Axis, eixo e do grego Axon, eixo ou Ago, eu carrego. Hipócrates chamava a
vértebra de odonta, por causa de seu processo e Galeno denominava-a de dentiformis. Celso
parece ter sido o primeiro a designar a segunda vértebra cervical por este nome, pelo fato da
primeira girar sobre ela com em um eixo. Até a época de Vesálio (1540) apenas o processo
odontóide (ou dente) desta vértebra era chamado de axis, por sua semelhança a um “pivô”.
Pollux chamou-a inteiramente de axis e Vesálio confirmou este nome para todo o osso.


Axônio – do latim Axis, ou do grego Áxon, eixo. O axônio é uma projeção, longa e fina de uma
célula nervosa (neurônio), que conduz os impulsos elétricos para longe do corpo do neurônio.


Axoplasma – do grego Áxon, eixo e do latim Plasma, criatura ou do grego Plásm(a), líquido
constituinte. Citoplasma do axônio de uma célula nervosa.


Bainha – do latim Vagina, qualquer bainha ou estojo, como da espada.


Barorreceptor – do grego Bar(y), pesado, grave, O do grego e do latim Re, para trás, repetição,
com intensidade, Cēp (latim), colher, receber e Tōr(em), também do latim, que faz. É um
receptor sensorial que monitoriza as alterações na pressão sanguínea. Esses receptores estão
localizados em artérias sistêmicas (seios aórtico e carotídeo). Ativação do reflexo
barorreceptor reduz a frequência cardíaca e provoca vasodilatação.


Basal – do grego Básis, apoio, fundação.


Basilar – do grego Básilon, apoiado, sustentado. Termo sugerido por Barclay, designando “em
direção à base do crânio”. A idéia do crânio, com “base e paredes” foi introduzida por Avicena.


Bastonete – do francês Baston, em forma de bastão pequeno. Em histologia são células em
forma de bastão na retina, que conseguem funcionar com baixos níveis de luminosidade,
porém incapazes de identificar cores.


Braquicéfalo – do grego Brakhy curto e Kephal, cabeça. Aplica-se a pessoa cujo crânio é quase
redondo, porque seu diâmetro maior excede em menos de um quarto o menor (por tanto, é
curto). Diz-se de pessoa que têm o diâmetro transversal do crânio igual ou superior ao
anteroposterior. Este tipo de crânio é comum entre os asiáticos. Vide o termo dolicocéfalo.


Bregma – do grego Brechein, amolecer, umedecer. O termo foi introduzido por Aristóteles,
referia-se à parte “mais mole” do crânio do recém-nascido e a última a se ossificar. A palavra
(ou um similar arcaico, Bregmos) também foi empregada por Galeno para designar o “ápice do
crânio”. Foi reintroduzida no vocabulário anatômico por Colombo, no século XVI, com o
sentido atual de “fontículo anterior”. O ponto craniométrico homônimo (ponto de união das
suturas coronal e sagital) foi descrito por Broca.

Bulbo – do grego, Bolbos, bulbo, especialmente da cebola.

B


C

Cabeça – do latim Caput, cabeça e do Grego Kara ou Kephalos, da cabeça. Vesálio dava este
nome a extremidade arredondada de um osso e Galeno, a qualquer estrutura esferóide sobre
um estreitamento (colo ou pescoço). A palavra Kephalos foi traduzida, para o latim, de várias
formas: caput, nodum, articulum.


Calcarino – do latim Calcarinus, relativo ou em forma de esporão.


Caloso – do latim Callosus, caloso duro, Callum, pele dura, crosta. A palavra em latim
provavelmente derivou do grego Kalon, madeira. O Corpus callosum pode ser assim
denominado por Galeno tanto por ser mais rígido que o restante do tecido cerebral quanto
por ser mais rígido que o restante do tecido cerebral quanto por constituir um largo feixe de
fibras nervosas comissurais, lembrando a estrutura de uma tora ou lenho. O termo foi
reintroduzido por Sylvio em Anatomia e apareceu impresso pela primeira vez nas obras de
Vesálio. Daí o nome “calo” para o endurecimento da pele, ou após fratura óssea.


Calvária – do latim Calvaria, abobada do crânio, Calvus, escalpo, calvície. O termo inicialmente
referia-se à porção do crânio coberta por cabelos, mas Celso usava-o para designar apenas a
parte mais alta (abobadada) da cabeça. Era, originalmente, o nome da colina sem vegetação,
perto das muralhas de Jerusalém que os romanos usavam como local de crucificação, onde
Jesus, o Cristo, foi supliciado.


Canal – do latim Canalis, canal, sulco profundo.


Cariótipo – do grego Karyon, semente ou núcleo e Typos, forma. É o conjunto de cromossomas
que são contados, fotogrados e montados em uma prancha para o estudo e verificação da
existência de anomalias relacionadas com o número ou com a forma. É o conjunto
cromossômico ou a constante cromossômica diplóide (2n) de uma espécie. Representa o
número total de cromossomos de uma célula somática (do corpo).


Cauda – do latim Cauda, rabo, cauda e Coda, fim, extremidade ou Cadere, cair, pender.
Cavernoso – do latim Cavernousus, relativo à caverna, porão. Em anatomia designa uma
estrutura formada por múltiplas cavidades (cavernas) ou compartimentos, como os corpos
cavernosos do pênis e os seios cavernosos da dura-matér.


Cefálica – do grego Kephale, cabeça. Alguns autores alegam que o nome foi dado à veia do
membro superior porque se acreditava que a sangria nela praticada fosse curativa da cefaléia.

Outros, que o nome é a tradução literal do árabe Al-kephalik (lateral). Este termo aparece no
“Canon” de Avicena, significando a veia do braço localizada nesta posição (veia basílica).

Cefalorraquidiano – do grego Kephale, cabeça, e Rhakis, espinha. Atualmente prefere-se o
termo cerebrospinal.


Cerebelo – diminutivo latino de Cerebrum. Embora a palavra Cerebellum seja diminutiva de
Cerebrum, era usada no latim cotidiano apenas para designar este órgão em animais, quase
que exclusivamente em termos culinários (como miolos, em português). Em anatomia,
Erasístrato dividiu o encéfalo em Cerebrum e Cerebellum, termos adotados por Galeno.


Cérebro – do latim Cerebrum. Apesar de que em forma leiga, a palavra Cerebrum pudesse
designar todo o encéfalo, Erasístrato dava este nome apenas à grande massa de dois
hemisférios que ocupava a maior parte do crânio. É provável que a palavra tenha derivado do
grego Kara, cabeça, porque sua forma latina mais arcaica era Carabrum.


Cervical – do latim Cervicalis, nucal, do pescoço, Cervis, nuca pescoço. O termo Cervix (plural,
Cervicis) passou a designar em anatomia qualquer estrutura estreitada sob uma forma
arredondada, como o pescoço (ou colo). Assim, temos colo ósseo, colo uterino etc.


Ciático – do latim Sciaticus, forma corrompida de Schiadicus, isquiático.


Cíngulo – do latim Cingula, cilha, cintura e Cingere, prender pela cintura ou Cingulus, faixa de
terra. Em anatomia, designa qualquer estrutura que abraça ou rodeia outra. Um tipo especial
de cíngulo, em Roma, eram as Zonoe (zona). Por analogia com cinto, Ovidio utiliza esta
palavra, modificada, para nomear uma fixa estreita de terra.


Cinzenta – do latim Cinis, cinza, resíduo de queima.


Cóccix – do grego Kókkyx, cuco (pássaro). Herófilo e posteriormente Vesálio chamou assim os
últimos ossos da coluna vertebral por sua semelhança, em conjunto, com a forma do bico
deste pássaro. Jean Riolan (1620) dá outra explicação, pois alega que na emissão de gases pelo
ânus, o som “reverbera” no cóccix e parece soar como o grito da ave, daí um termo muito
antigo usado para cóccix, “o osso do assobio”.


Cóclea – do latim Cóclea, concha ou caracol, do grego Kochlias, concha em espiral. O primeiro
anatomista a dar este nome foi Empédocles, acreditando que os sons eram ali recebidos. A
cóclea somente foi detalhadamente descrita por Bartollommeo Eustachio (1553) e nomeada
por Gabriell Fallopio, em 1561.


Coluna – do latim Columna, coluna, apoio, sustentáculo.


Comissura – do latim Commissura, união, e Committere, unir.


Confluência – do latim Confluens, reunião e Confluere, confluir, reunir as águas. O primeiro a
descrever, na região posterior do crânio, o encontro dos seios venosos da dura-máter, foi o
anatomista grego Herófilo e esta estrutura foi posteriormente reconhecida por Galeno. Na

idade média, ficou conhecida como tórcula ou prensa de Herófilo, por causa da semelhança de
forma com a parte posterior da prensa de uvas. O nome completo atualmente conhecido da
confluência dos seios é Confluens sinuum.

Córnea – do latim Corneus, de consistência de corno ou chifre. A córnea ocular recebeu essa
denominação por ser a primeira camada ou a mais espessa das membranas oculares.


Corniculado – do latim Corniculatum, que tem um pequeno chifre e Corniculum, diminutivo de
Cornu, corno, chifre. O corniculum era um pequeno adorno em forma de chifre no capacete,
uma espécie de penacho metálico, outorgado como recompensa pelo soldado romano por
serviços prestados em campanhas estrangeiras.


Corno – do latim Cornu, corno, chifre; no grego Keras, corno. Essa palavra tem vários sentidos
O próprio chifre é um símbolo fálico, representante do sagrado masculino. Corno da
abundância, símbolo da produtividade da natureza. Pode ser o símbolo da abundância, pois na
mitologia grega, há duas histórias sobre sua origem (cornucópia). Em uma, Hércules e um deus
fluvial tiveram uma disputa. Quando o rio assumiu a forma de um touro, Hércules arrancou um
de seus cornos e o encheu de flores para a deusa da abundância. Segundo outro relato, o
menino Zeus teria se alimentado com o leite de uma cabra. Zeus deu um dos cornos da cabra
para suas amas, como uma lembrança por seus cuidados. O corno era capaz de se encher de
qualquer coisa que seu dono desejasse. Para o Vinkings representava o poder. No entanto,
existe o termo chulo, que representa o traído.


Coroa – do latim Corona, coroa, roda.


Coróide – do grego Khór(íon) membrana e Oidés, forma de. Membrana delgada, de cor parda
mais ou menos escura, situada entre a esclerótica e a retina dos olhos dos vertebrados.


Coronal – do latim Coronalis, relativo à coroa. Hipócrates não nomeava esta sutura embora
Rufo de Éfeso alegasse que seu nome havia sido dado pelos egípcios. Uma possibilidade para
este nome vem da tiara ou meia coroa usada pela rainha (que era proibida de usar a coroa
completa), usada quase exatamente sobre esta sutura, para segurar as madeixas que estas
nobres costumavam usar.


Córtex – do latim Córtex, casca de árvore, pele de fruta, invólucro. A palavra cortiça deriva
diretamente de córtex, nome dado à casca de árvores lenhosas como o sobreiro e de onde ela
é extraída. A grafia correta em português deveria ser córtice, mas este termo não é usado. Em
anatomia, córtex significa o revestimento externo de um órgão, em oposição ao seu interior
(medula).


Crânio – do grego Kranion, crânio e Karaníon, relativo à cabeça. Em latim o termo utilizado
para cabeça é Cara, Calvária, em aramaico por sua vez é Gólgota.


Cribiforme – do latim Cribrum, crivo, peneira e Formis, em forma de.


Crista – do latim Crista, crista, penacho.

Crista Galli (Crista etmoidal) – do latim Crista, crista, penacho e Gali, do galo. Crista de galo,
assim chamada por sua semelhança à crista de galo. Atualmente na nomina anatômica essa
crista é denominada de crista etmoidal. Essa crista é uma projeção medial óssea do osso
etmóide, para dentro da cavidade craniana, no meio da lâmina cribriforme e serve para a
fixação da foice cerebral.